Não quero que meu parceire sofra em festas

Estou preocupado com minhe parceire! Elu decidiu que quer ir a festas para beijar, mas sei como esses ambientes podem ser hostis e cheios de pessoas tóxicas. Tenho medo de que não respeitem o ritmo delu e, caso elu sinta repulsa ou tenha um shutdown no meio da pegação, não vão parar. 

Pedi conselhos no grupo de autistas que tenho no WhatsApp. Várias pessoas compartilharam experiências traumatizantes e falaram sobre como esse tipo de ambiente é MUITO perigoso. Fiquei extremamente preocupado e acabei questionando: "Por que vocês iriam para um lugar desses?"

Eu propus alguma alternativa mais segura e sugeri o tinder, o que logo percebi não ser boa ideia. Mas a reação deles me incomodou, pois logo deixaram claro que não existia alternativa, como se eu fosse tolo por procurar.


Por que seria ruim buscar alternativas mais seguras?

Eles descreveram essas festas como se fossem zonas de guerra – o próprio Carisma sugeriu que meu/minha parceire levasse algo pontiagudo para se defender. Pelo amor de Deus, por que eu não posso procurar algo menos perigoso?

Como assim "não existiria"? Se há lugares com mais casos de crimes que outros, é óbvio que dá pra encontrar ambientes mais controlados, ou pelo menos menos hostis. Não é possível que a única opção seja se jogar num lugar onde o risco de trauma ou violência é tão alto!

Se dar ao trabalho de pensar nisso não é perda de tempo!

😠😥

Comments

Post a Comment

Popular posts from this blog

Distância e Afeto

😔👫 Ontem, eu tive uma séria crise, cujo motivo foi uma mudança brusca de planos entre mim e minhe namorade. Posso notar que minhe parceire acredita não ser suficientemente presente para mim e querendo compensar, me convidou para assistir H x H.  Tenho a impressão de que elu não sabe o que fazer para ajudar e nem compreende a dimensão dessas emoções negativas, parecendo distraíde durante o meu desabafo. Provavelmente, não saiba expressar sua preocupação, porque eu vejo que sim, elu se preocupa, se dando ao trabalho de ser cuidadoso e manter-se na conversa, sendo amável como só elu sabe ser. ELU AJUDA MUITO! Enfim, eu só queria voltar com as calls que fazíamos, as videochamadas, os áudios de whatsapp... queria fazer parte de sua vida, de suas viagens, de seus lanches, das tardes de sábado, dos banhos de piscina, dos papos furados, dos momentos constrangedores, queria ser querido por sua família, queria apresentá-lu para meus pais, queria ser próximo, mas nossas interações são em se...
Read more

Validado Por Quem? - Um Desabafo Sobre Invisibilidade Afetiva

😟💔 Meu parceiro(a) acabou de terminar comigo. Seus motivos foram plausíveis e, surpreendentemente, não doeu tanto quanto imaginei. Nossa dinâmica mal mudou, afinal, já não havia sexo nem romance entre nós. A única diferença é que, antes, tínhamos a liberdade de amar sem compromisso – fosse de forma romântica ou não, caso surgisse a vontade. Agora, esse amor está restrito à amizade. O que realmente me perturba (e aqui, "perturba" no sentido figurado) é a crença limitante de que nunca vou ter um relacionamento real, presencial, físico e genuíno. Ninguém nunca me viu como opção – nem mesmo ele(a). E é aí que essa ideia se alimenta: na minha longa experiência de rejeição. Sempre que gosto de alguém, surge uma barreira invisível. Com meu parceiro(a), foi a mãe dele(a), a distância e agora isso. Com outra pessoa que me interessou, foi a rotina sobrecarregada. Com a primeira, foi a instabilidade do borderline. Parece até que o universo conspira contra mim nesse aspecto. Por mais q...
Read more

O que diria para meu cunhado

Alerta de Gatilho: O texto a seguir aborda temas de violência emocional, comportamento abusivo, narcisismo, ameaças, relações disfuncionais e traumas familiares. Se esses temas podem desencadear emoções negativas ou lembranças dolorosas, sugiro cautela na leitura. Se você está lidando com situações semelhantes, considere buscar apoio de profissionais especializados. Voltando para postar o que sinto vontade de dizer para o ex da minha irmã, afinal decidiram reatar. Eu realmente iria falar, mas ela veio me pedir para que não. A convenci a ir na terapia em troca do silêncio. Se você tivesse um pingo de amor-próprio, não teria a cara de pau de aparecer onde não é desejado, nem ousaria propor fazer parte do nosso convívio. É patético vir chorando, como das últimas vezes, se vitimizando e acreditando que isso comove algum de nós. Um criminoso no banco dos réus também se humilha e chora até melhor do que você! Nada muda o fato de você agir como um predador, explorando as fraquezas da vítima p...
Read more